quarta-feira, 21 de outubro de 2009

'A arte do desapego' - por Leandro Duarte

Bom dia amiguinhos;

Venho hoje por meio desta esdrúxula postagem trazer-vos um texto ao qual dediquei a escassez de minhas reservas para ler. Texto bom, por bem dizer.
Peguei do blog Diário de Solteiro, ao qual sou um assíduo leitor, mas não seguidor.

Enfim, espero que seja de proveito mútuo! Sem xingamentos desta vez, ok?

Citação:
Você, solteiro ou solteira, pretende manter o seu famigerado status solteiro do Orkut, e ainda por cima se manter de bem com a vida quando um possível romance vai por água abaixo? Seus problemas acabaram! Leia aqui as dicas mais quentes sobre a milenar arte do desapego estruturado e saia por aí dando pulos de alegria! Pois é, quem dera que o nosso mundinho de solteiro fosse tão simples assim. Diariamente estamos expostos a relações perigosas e complicadas, relações que insistem em tirar o justo sono do solteiro convicto.

Mesmo sabendo que qualquer coisa que eu escreva aqui irá vexatoriamente falhar quando o sujeito se vê apaixonado por aquela cruel “@” que lhe cruzou o caminho, seguem algumas dicas básicas para exercitar o nosso tão prestativo desapego.

Antes de qualquer coisa, se o seu objetivo é realmente se manter solteiro e com as faculdades mentais plenamente saudáveis, mantenha o foco e lembre-se todos os dias de que sua vida é boa o bastante. Lembre-se que você é autossuficiente punheteiro. Se preciso for, cole no teto do seu quarto a seguinte frase “Pegarás e no entanto não se apegarás jamais”. Ter em mente as coisas boas da vida de solteiro evitará que você mele as roupas de baixo ao ver um casal dividindo uma casquinha do McDonald’s no shopping e passar o resto do dia mandando sms marotas para aquele alguém.

Tão importante quanto o foco são as atitudes meu caro, quando um não quer, dois não se apegam. Saiba sempre que do outro lado haverá alguém e esse alguém poderá usar das mais ardilosas artimanhas para te conquistar, portanto, sempre deixe claro quais são as suas reais intenções ao ficar com uma pessoa. Fingir paixão ou qualquer coisa do tipo nunca é bacana, além de evidenciar um extremo mau caráter, irá te expor a um jogo de conquista cada vez mais perigoso. Não ser sacana, além de te fazer dormir tranquilo irá lhe proporcionar uma segurança a mais quando o assunto é desapego.

Outra dica importante é: Nunca, eu disse NUNCA se permita que uma música te lembre a tal pessoa, mas nem que seja a “eguinha pocotó”, deixar que uma música te lembre alguém é um pé e meio na cova. Daí para trocar o status é um pulo, camarada. Assim que uma música tentar te lembrar alguém, troque imediatamente a faixa, troque de rádio, vá ouvir gospelnews e se afaste do mal, do tinhoso, do belzebu chamado apego.

Obviamente essas dicas servirão meramente como balizas para a sua dolorosa jornada pela desafiadora trajetória na arte do desapego. O autor que aqui vos fala admite completa incapacidade e imperícia nessa arte. Não se apegar é algo complicado, tivemos semana passada o depoimento da nossa querida ruiva, uma das figuras mais emblemáticas desse blog. O apego é algo que todos estamos sujeitos o tempo todo, no entanto, enquanto se puder e o mais importante, enquanto se quiser evitar, evite e seja feliz solteiro, pois quando chegar a hora do apego meu amigo, pode rezar pro santo das causas impossíveis, pro orixá de confiança ou até mesmo pro diabo da garrafa do Tião Galinha, pois nada irá te livrar dessa, o jeito será aproveitar ao máximo e viver feliz também a vida de apegado.

Vou me despedindo, fingindo que sou solteiro convicto e que nunca me apego, e vocês nobres leitores, façam o favor de fingir que acreditam na minha pessoa, okay?! Comentem, falem sobre suas técnicas de desapego e também sobre os seus óbvios fracassos.

Um beijo apegado.

@Leandro_Duarte

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